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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Recordações......

UNIPLAC - UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE

Disciplina: Pintura Contemporânea
Acadêmico: Jorge Luís Kuntze

Recordações


A ideia para este trabalho de pintura contemporânea é uma assemblagem onde farei novamente um fragmento do primeiro quadro que pintei quando iniciei aulas de pintura em tela , farei esta pintura em um pedaço de tecido de tela, vou colar alguns tubos de tinta óleo e pincéis velhos, objetos que fazem parte do meu cotidiano desde 2002, considerando que a assemblagem é a "estética da acumulação": todo e qualquer tipo de material pode ser incorporado à obra de arte. Rompendo definitivamente as fronteiras entre arte e vida cotidiana. A ideia forte que ancora as assemblages diz respeito à concepção de que os objetos díspares reunidos na obra, ainda que produzam um novo conjunto, não perdem o sentido original. Fazendo também referência as colagens produzidas no século XX no cubismo de Picasso e Braque, ao acrescentar no espaço do quadro elementos retirados da realidade como pedaços de jornal, papéis de todo tipo, tecidos, madeiras, objetos, recortes de revistas entre outros. A pintura passa a ser concebida como construção sobre um suporte, o que pode dificultar o estabelecimento de fronteiras rígidas entre pintura e escultura.

Site consultado: http://www.itaucultural.org.br/


Minha primeira pintura, Marina, 30X40, 2002.

Processo....

Trabalho concluido..... "Recordações"

(ASSEMBLAGEM)




Detalhes...




Abaporu____Contemporâneo

UNIPLAC – UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE

Disciplina: Arte Contemporânea
Acadêmico: Jorge Luís Kuntze



Este trabalho começou a ser idealizado quando vi pela primeira vez a abertura da nova novela da rede GLOBO “Passione”, na qual os produtores usaram como referência a obra do artista plástico brasileiro contemporâneo Vik Muniz que utiliza os materiais mais inusitados para concretizar suas ideias ele foi capaz de olhar essas coisas cotidianas e, com elas, recriar possibilidades de apresentar e perceber o mundo, usando matérias como chocolate, comida, sucata, diamantes, gel de cabelo, brinquedos, pigmento, poeira, esses materiais assumem formas variadas e surpreendentes que são posteriormente fotografadas e ampliadas. Numa revisão constante da história da arte, Muniz toma como referência imagética obras de importantes artistas de diferentes épocas, de Albert Dürer e Claude Monet, Gerhard Richter, Leonardo da Vinci e Andy Warhol, entre outros. Mais recentemente ele tem criado obras em maior escala, tais como imagens esculpidas na terra ou feitas de enormes pilhas de lixo.
Creio que toda forma de representação artística do passado e contemporânea é de uma forma intencional ou não a absorção de influências já concretizadas em alguma produção. A obra Muniz é um exemplo disso.
Para realizar meu trabalho artístico escolhi a obra de Tarsila do Amaral “Abaporu” o quadro mais importante já produzido no Brasil que Tarsila pintou para dar de presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando ele viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo de excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e batizaram o quadro como Abaporu (o homem que come). Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura europeia e transformá-la em algo bem brasileiro. Este Movimento, apesar de radical, foi muito importante para a arte brasileira e significou uma síntese do Movimento Modernista brasileiro, que queria modernizar a nossa cultura, mas de um modo bem brasileiro.
Pensei em muitas formas para produzir este trabalho artístico até que surgiu a ideia de usar recortes de imagens de revistas um material barato e acessível, pretendo ampliar a imagem da obra “Abaporu” em duas folhas de cartolina e então colar sobre o desenho as imagens recortadas com as respectivas cores da obra formando a imagem. Após concluir as colagens e formação da imagem pretendo filmar detalhadamente cada fragmento de imagens utilizadas e após isso finalizar o trabalho filmando a produção como um todo fazendo referência à abertura da novela.


Sites consultados:

http://www.fortesvilaca.com.br/artista/vik-muniz/
http://www.tarsiladoamaral.com.br/

Obras de Vik Muniz:


Para ver mais obras acesse:www.fortesvilaca.com.br


Obra gigante com lixo, 2007



Mona Lisa com geleia e pasta de amendoim, 1999


Processo de produção do trabalho....


Trabalho concluído....

Abaporu, 88X66, colagem sobre cartolina.

Vídeo do trabalho concluído...




domingo, 9 de maio de 2010

Projeto Arte Contemporânea

Uniplac- Universidade do Planalto Catarinense



Tyffany Silva


Quem não tem saudade da época em que a felicidade
estava dentro de uma caixa?




O termo assemblagem é incorporado às artes em 1953, cunhado por Jean Dubuffet (1901 - 1985) para fazer referência a trabalhos que, segundo ele, "vão além das colagens". O princípio que orienta a feitura de assemblages é a "estética da acumulação": todo e qualquer tipo de material pode ser incorporado à obra de arte. O trabalho artístico visa romper definitivamente as fronteiras entre arte e vida cotidiana. A idéia forte que ancora as assemblages diz respeito à concepção de que os objetos díspares reunidos na obra, ainda que produzam um novo conjunto, não perdem o sentido original. Menos que síntese, trata-se de justaposição de elementos, em que é possível identificar cada peça no interior do conjunto mais amplo. Ao abrigar no espaço do quadro elementos retirados da realidade, a colagem liberta o artista de certas limitações da superfície. A pintura passa a ser concebida como construção sobre um suporte, o que pode dificultar o estabelecimento de fronteiras entre pintura e escultura.

O objetivo deste trabalho é reviver brincadeiras do tempo que era criança, recordações da época em que para ser "feliz" bastava apenas uma caixa cheia de brinquedos e muita imaginação. Para tanto, trago à tona que não é porque deixamos de ser crianças que a simplicidade das pequenas coisas não podem mais nos fazer felizes, parto do princípio que a essência das coisas está no seu significado e não no seu valor.
Tais brincadeiras nos remetem a momentos que criaram vínculos afetivos com objetos presentes na minha infância. Assim, a assemblage aborda vivências significativas de um tempo que já passou, mas continua presente na minha memória.
Meu trabalho artístico faz referência à obra de Arthur Bispo do Rosário, pois o artista evidencia em sua trajetória o valor das pequenas coisas presentes no cotidiano.

Layout da assemblagem:




sábado, 8 de maio de 2010

Exessos...___________

UNIPLAC – UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE

Disciplina: Linguagem da Pintura
Acadêmico: Jorge Luís Kuntze


Título: Exessos....


Este trabalho a partir do estudo da obra de Beatriz Milhazes que em sua obra tem cor é um elemento estrutural seu repertório inclui questões relativas à abstração geométrica, ao carnaval e ao modernismo, assim como ao concreto e ao neoconcreto brasileiros, à op e pop art. Beatriz pinta flores, arabescos, alvos e quadrados sobre uma superfície de plástico, para depois transferi-los para a tela. Nas colagens, sobrepõe camadas de cor utilizando-se de papéis de bala e sacolas de compras, criando uma harmonia de excessos, cujo impacto pictórico espelha a sua pintura. A idéia do tema do meu trabalho artistico surgiu como uma forma de reflexão aos muitos excessos da vida contemporânea. Pergunto-me: Quais são os maiores excessos deste século? Esta é sem dúvida uma pergunta com muitas respostas. Mais para demonstrar alguns excessos escolhi alguns que para mim assolam e permeiam a vida contemporânea com mais evidencia, “o lixo” que no mundo são produzidos bilhões de toneladas conscientemente diariamente; “a população” que cresce consideravelmente e há estimativas para que nos próximos anos deste século aumente desordenadamente, e com ela aumentam também retratei “as favelas” onde moram pessoas em condições sub-humanas de sobrevivência , e por fim pintei uma grande “uma explosão” refletindo sobre os inúmeros conflitos gerados pelos excessos anteriores representados. Utilizei neste trabalho tinta acrílica e de tecido sobre pedaços de tela, com suporte para estas pinturas colei em uma placa de madeira imagens tiradas da internet impressas em preto e branco, e colei as pinturas por cima, após isso em algumas partes das imagens em preto e branco interferi com tinta acrílica preta. Considero esta técnica como mista característica da arte contemporânea que é hibrida pois utiliza várias linguagens em um único trabalho artístico, o que é também uma excesso.







Título: Excessos
Técnica: Mista

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O SEMPRE EU......

UNIPLAC – UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE

Acadêmico: Jorge Luís Kuntze
Disciplina: Arte Contemporânea

Título: O SEMPRE EU....

Técnica: Interferência digital
Titulo: Ninguém sabe mais de mim, do que eu mesmo



Utilizando uma fotografia digital minha, e com o programa “Abode Photoshop”, criei meu autorretrato digital mesmo não sabendo utilizar a imensidade de ferramentas do programa, clicando muitas vezes por fim gostei do resultado não em apenas uma foto, mas do resultado obtido em 6 fotos iguais. Por ser difícil escolher qual me agradava mais resolvi colocá-las lado a lado, como na obra de do artista "Pop" Andy Warhol, com sua repetição de imagens banais e crença na fama instantânea e passageira que todo homem pode vir a ter. Então passei a refletir sobre uma matéria que li sobre “A Síndrome da Fama”, essa síndrome que é típica deste século é uma busca desenfreada pela “Fama” que faz com que muitos jovens deixem de acreditar nos estudos, no empreendedorismo e em outros meios de conquistar vitórias em suas vidas. A insatisfação dos jovens brasileiros com o próprio corpo e com a sua condição social, faz com que haja a procura por uma posição de destaque, de superioridade ou de onipotência. Essa nova filosofia de vida, de insatisfação pessoal permanente, como se algo quase que inalcançável faltasse, priorizando-se o “eu”, é utilizada como mecanismo eficiente pela TV brasileira para venda de seus produtos, resultando na formação de uma nova juventude, onde a prioridade é a conquista da fama, do sucesso e dinheiro, consequentemente de uma suposta felicidade ditada pela mídia. É uma síndrome que parece ter sido prevista pelos artistas da "Pop Art", movimento artístico que surgiu na década de 1950, onde os artistas deste movimento buscaram inspiração na cultura de massas para criar suas obras de arte, aproximando-se e, ao mesmo tempo, criticando de forma irônica a vida cotidiana materialista e consumista. Latas de refrigerante, embalagens de alimentos, histórias em quadrinhos, bandeiras, panfletos de propagandas e outros objetos serviram de base para a criação artística deste período. Os artistas trabalhavam com cores vivas e modificavam o formato destes objetos. A técnica de repetir várias vezes um mesmo objeto, com cores diferentes e a colagem foram muito uttilizadas.
Com esta reflexão me surgiu a idéia de então fazer uma critica social a estes jovens e aos pais de adolescentes que na maioria das vezes não estabelem diálogos em casa sobre assuntos tão importantes que modificam e abalam para sempre suas vidas, nestes trabalhos usei as características da “Pop Art”, com interferência digital com o programa “Abode Photoshop”.




Técnica: Interferência digital
Título: Anorexia



"A anorexia é um distúrbio de origem psicológica que faz com que a pessoa pare de comer. Afeta principalmente adolescentes entre 13 e 19 anos, ansiosas por exibir um corpinho de modelo". (Revista Veja-2002)


Técnica: Interferência digital
Titulo: Gravidez na adolescência

"Por ano, nasce 1 milhão de bebês de mães solteiras adolescentes no Brasil"(Revista Veja-2003)



Técnica: Interferência digital

Título: Drogas



"Sabe qual é a probabilidade hoje de um adolescente ter algum tipo de contato com o mundo das drogas? Cem por cento. Quarenta e dois por cento deles já viram alguém sob o efeito de substâncias proibidas". (Revista Veja-2001)