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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Dois olhares....

UNIPLAC – UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE

Disciplina: Pintura Contemporânea
Acadêmico: Jorge Luís Kuntze

Título: Dois Olhares


“O mundo hoje está condicionado, irresistivelmente, a visualizar. A imagem quase substituiu a palavra como meio de comunicação. Tablóides, filmes educativos e documentais, películas de massa, revistas e televisão rodeiam-nos. Parece até que a existência da palavra está ameaçada. A imagem é um dos principais meios de interpretação, e sua importância está se tornando cada vez maior”. (Abbott, Berenice. “1980, p. 179)



De acordo com Clovis Loureiro fotógrafo ensaísta, a linguagem da fotografia é a linguagem do ver, do inesperado. O que um fotógrafo expressa é o seu modo de ver o mundo. Ver é um ato intencional e criativo, exige vontade e motivação interior. Geralmente os fotógrafos são pessoas que se deleitam com o ver. Ver com profundidade significa compreender. Fotografia é o momento, é uma experiência, pode ser complexa ou simples como um sorriso. Para fotografar e necessário basicamente desenvolver a observação, afirmar a atenção, no ato de ver, ver é sempre subjetivo que provoca sensações diversas. Cada maneira de ver corresponde uma linguagem fotográfica, não há limites para a linguagem fotográfica, sempre é possível inventar novas formas de fotografar. A fotografia nasce da capacidade de maravilharmo-nos, de encontrar sentido, de deixarmo-nos tocar por aquilo que vemos. Como já afirmaram muitos fotógrafos não há nada a fazer, a não ser estar presente, estar aberto ao mundo sentir-se implicado com aquilo que se vê. Fotografia é imagem, é o tempo detido, é a memória. É a evidência da luz que incidiu sobre um objeto específico, num lugar específico, num momento específico. Aquilo que vemos numa foto aconteceu. Às vezes de uma maneira que não sabemos como ou porque a fotografia não explica. Mas aqueles objetos e pessoas que se gravaram sobre o filme e hoje são imagens, ontem existiram, este fato estimula a imaginação. A fotografia é um encontro entre o fotógrafo e o momento. A fotografia trabalha com o acaso e se vale da intuição, mostra à visão do mundo a sensibilidade do profissional ou do amador. Uma fotografia não é para ser explicada pois todo ato de ver é pessoal, não a nada o que acrescentar a uma fotografia. As interpretações ficam por conta de quem observa a fotografia.
Para este trabalho reuni fotografias tiradas por mim em diferentes anos, considerando-as pinturas digitais contemporâneas devido à variedade de experiências entre diferentes meios e o uso da tecnologia digital, conclui que a idéia de que pintura não precisa se limitar à aplicação do "pigmento em forma líquida", atualmente o conceito de pintura pode ser ampliado para a representação visual através das cores, possivel através de uma simples fotografia.

Dois Olhares.....


Sem título, fotografia/pintura digital,2009




Sem título, fotografia/pintura digital, 2010



Sem título, fotografia/pintura digital, 2008



Se título, fotografia/pintura digital, 2009



Sem título,fotografia/pintura digital, 2008




Sem título, fotografia/pintura digital, 20o8





Sem título, fotografia/pintura digital, 2007








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